domingo, 3 de julho de 2011

Drácula – O Morto-Vivo

Por Fábio



No sábado dia 2 de julho de 2011, por volta das 14h30m comprei e comecei a ler o livro Drácula – O Morto-Vivo, por volta das 4hs da madrugada do dia seguinte já havia terminado de lê-lo e estava começando essa pequena resenha.

Ele foi lançado em 2009 nos EUA e em 2010 no Brasil pela editora Ediouro, seus autores são Dacre Stoker e Ian Holt.

Um detalhe curioso é que a edição brasileira colocou na capa da obra uma imagem já utilizada em outro livro sobre o Drácula que tem o nome semelhante, mas escrito por Freda Warrington.Uma baita bola fora da Ediouro, além de alguns erros de edição.

A publicidade desse romance é totalmente baseada no fato dele ser “A sequência do clássico de Bram Stoker”.

Afirmação feita por um dos dois autores ser sobrinho-neto de Bram Stoker. Tanto que o nome Dacre Stoker sempre vem maior nas capas, mesmo os dois afirmando que escreveram o texto meio a meio.

Entendo o marketing, mas não concordo que seja uma sequência oficial, afinal de contas não foi escrita pelo autor original, ou por ninguém que tenha os direitos sobre a obra clássica, que alias já é domínio público há muito tempo.

Os escritores afirmam que o objetivo principal deles ao produzir o livro foi devolver aos Stoker algum controle sobre a franquia Drácula.

Deixando a validade da afirmação de lado, se a obra for analisada sob o ponto de vista de ser uma continuação do original, então ela é péssima, pois foi escrita em um estilo muito diferente da clássica e desmente vários fatos apresentados anteriormente.

Agora se for analisado como um livro independente, que apresenta mais uma sequência alternativa para o Drácula de Bram Stoker, então ele é bom.

Nesse romance situado vinte e cinco anos após o término do original, Drácula é apresentado como um anti-herói e a condessa Elizabeth Barthory sobe ao palco como a grande vilã, das duas sagas!

O livro apresentou um detalhe que me deixou bastante chateado, ele contém ótimas descrições de cenas em que os vampiros estão transformados em nevoas, efeitos ou criaturas sinistras, mas em um trecho afirma que os vampiros não se transformam, apenas utilizam ilusões para enganar suas vítimas.

Não são nem imagens ilusórias semelhantes a hologramas, são alucinações mesmo, detalhe que afetam todos os espectadores da mesma forma...

Incluindo outros mortos-vivos...

As cenas com os vampiros transformados são muito boas, mas perdem o impacto ao se perceber que não aconteceram realmente como foram descritas para o leitor, pois os envolvidos na verdade não haviam mudado de forma.

Lame.

As cenas como são descritas com as transmutações são muito legais e o que realmente aconteceu não é definido, portanto aquela maldita frase que afirma que são apenas ilusões devia ter sido cortada fora.

Um aspecto divertido é ver os desencontros que acontecem entre os personagens por viverem em uma era sem celulares e internet.

Não é um livro ótimo, mas é bom.

Vale à pena ler.

Detalhe, Drácula – Morto-Vivo foi feito oficialmente para ter continuação e ser adaptado para o cinema.

7 comentários:

  1. Não sabia que existiam estas "continuações" do Drácula de Bram Stocker (que, aliás, é um dos meus livros de ficção preferidos).
    Valeu a dica.
    Eu ia ir ontem na Monte Cristo, mas estava (e ainda está) frio DEMAIS.
    Eu sei que já é inverno, mas não custa nada reclamar...
    Sobre livros caça-níquel, tu viu que a autora de Crepúsculo escreveu um livro sobre um zumbi apaixonado?
    Mas aquela mulher tu tem de jogar em um caldeirão fervente junto com a Luana Piovani (que vai falar o tempo inteiro que a carne dela ficará com o gosto muuuuuuito melhor do que a das outras) e a Luciana Gimenez (que irá dizer "Ai... Espero que eu não fique mal passada...).
    Valeu.

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  2. huAHUAHUAHUAhuahua.

    Inclusive esse livro foi escrito obviamente com o objetivo de virar filme e ter continuação.

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  3. É, pensei em ir, mas o frio também fez eu me recolher...

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  4. Seus friolentos, tava até um calorzinho agradavel hauahuhuahuhuahauhauhauhaua

    Vamos marcar outro ajuntamento então.

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  5. Tem que ver que eu sou velho, Fábio.
    E o Jacques é.. sei lá, jurássico.

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  6. Fábios malditos, vocês lembram daquela cena em Débi e Lóide, em que o Jeff Daniels fica com a língua grudada no teleférico a tarde toda?
    Pois é...
    Algo semelhante ocorreu na lenda urbana aqui de Pelotas do cara cuja sombra grudou no asfalto úmido e ele ficou preso e morreu congelado...
    Sabem como é esse negócio de lenda urbana...
    Melhor não arriscar...
    E não confundam velhice com experiência...

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  7. hauhauhauhauahahuaha

    Eu também sou ve... quer dizer experiênte, mas tudo bem.

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