quinta-feira, 24 de junho de 2010

Visões retrofuturistas do século 21

Por Rafael


Se há uma coisa que nós sempre adoramos fazer é previsões do futuro. Desde os primórdios dos tempos o homem tenta prever o que vai acontecer no futuro. Minha vó mesmo diz que já passou por 3 apocalipses: um em 1949, outro em 1950 e outro em 2000.


Mas foi nas décadas entre 40 e 60 que ocorreu a época de outro das previsões tecnológicas. Um exemplo disso é o desenho dos Jetsons, que se passava no ano 200, onde moraríamos em casas super-tecnológicas e teríamos carros voadores.


Minha família sempre trabalhou com revistas, importadas ou nacionais e uma coisa que predominava nas revistas dessa época (e até hoje) são as previsões, principalmente nas revistas ditas femininas. Eu tive acesso a poucas quando menor, muita coisa se perdeu, mas lembro muito bem da parte de "tecnologia", que tinha artigos conceituais sobre coisas do cotidiano no futuro.



O conceito de escritório do futuro é muito intrigante, pois achava-se que com a "automação" as pessoas não precisariam trabalhar no século 21. Por isso o escritório era representada por um homo solitário apertando um monte de botões, assistindo vários monitores.



As coisas do futuro seriam de plástico e de cantos arredondados. Até mesmo rotinas antiquadas seriam autmatizadas ao invéz de substituídas, como máquinas de enviar carta e música por rádio de alta-fidelidade.



Diferente do que diziam as previsões, nós ainda não fomos substituidos por robôs e não podemos passar o dia na praia com nossas famílias, todos sarados e saudáveis. Muita gente ainda segue fazendo trabalho manual e nossa vida é cada vez menos saudável.



A parte mais divertida era a das bugigangas de cozinha. Tinha aparelho pra tudo, até pra quebrar ovos. Imaginem vocês ter na bancada uma máquina de fazer waffles, como na foto acima! Se tivesse tudo que é aparelho na bancada, que tamanho seria a cozinha?



Isso se não tivesse uma Rose, como nos Jetsons que fizesse todo serviço de casa... aí sim a muler (que era dona de casa, claro), poderia passar o dia fazendo as unhas e falando com amigas em videofones.


E para o homem (além do cachimbo, clássico), entretenimento para quando voltasse do trabalho, como TVs com controle remoto e carros grandes, confortáveis, com TV, som, café, banco massageador...


Parece que as previsões, sempre realizadas, nunca deram muito certo, mas a gente continua tentando, acreditando. Sonhar é sadio, assim como inventar, idealizar. Pena que tem gente que leva muito a sério e foje da realidade...


3 comentários:

  1. Texto maneiro, Rafael...
    Naquela época se achava que as máquinas iriam simplesmente fazer o serviço pesado para os humanos (como ocorre no filme "Eu, Robô"), e o que ocorreu foi que as pessoas substituíram o tempo que ganharam com os pcs com mais trabalho, o que só veio a aumentar o stress do dia-a-dia...
    O curioso sobre estas previsões é que ninguém previu o telefone celular e a internet, comuns hoje em dia...

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  2. É, na verdade acho muito interessante o fato de que comunicação nunca foi lá muito importante no que diz respeito à previsões do futuro. Eles aparentemente só se importavam com conforto e transporte, e estavam felizes com telefones residenciais e correios. Alias, eu particularmente acredito que seria muito melhor pra todo mundo se o tyelefone não tivesse saído de dentro de casa...
    Mas em filmes e HQs a gente sempre vê essa questão de comunicação muito mais avançada. Star Trek tinha seus botons-telefones e nos quadrinhos as video-conferências entre super-herois eram relativamente comuns - principalmente pro quarteto-fantástico.

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  3. Um cientista inglês (fico devendo o nome) disse que ninguem previu o surgimento do telefone celular porque subestimaram a necessidade humana de se comunicar. Entretanto, relógios-comunicadores existem desde Dick Tracy, lembram?
    De mais a mais, passaram-se 25anos da viagem de Marty McFly ao futuro, ou seja, a 2010!!! Cadê os carros voadores, as roupas autoajustáveis e os videogames sem joystick? Ô, ciência decepcionante.
    Também faz 10 aos do mapeamento do DNA humano pelo Progeto Genoma. Não chegamos nem perto dos avanços médicos imaginados no início do projeto.
    Enfim, o que cabe a nós, fãs de ficção científica é sonhar e esperar. Não que a ficção se torne realidade, mas que sempre haja sonhadores a nos divertir.

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