sábado, 14 de janeiro de 2012

What Would Jesus Do?


No Japão, mais especificamente na aldeia de Shingō, com 2800 habitantes, no distrito de Aomori, é possível a visita a uma atração turística capaz de abalar inúmeras ramificações teológicas. Lá se é possível visitar nada menos que o túmulo de Jesus Cristo. Sim, o próprio! Ou vocês não sabiam que ele escapou da cruz e fugiu para o norte do Japão para se tornar produtor de arroz?

Essa versão radical da história cristã surgiu em 1935, quando o historiador Kyomaro Takenouchi descobriu uma série de documentos milenares detalhando a fuga do messias das Terras Sagradas para o Japão. Acompanhem uma sinopse da notícia publicada no The Japan Times a respeito de sua Jornada ao Leste:

Cristo visitou pela primeira vez o Japão quando tinha idade entre 21 e 33 anos (e a Bíblia realmente omite inúmeros períodos da vida de Cristos, existindo inúmeras teorias sobre o que ele fazia nesses intervalos). Documentos sugerem que ele teria estudado a linguagem nativa e sua cultura antes de retornar a Jerusalém, onde seria crucificado. Porém, não foi realmente ele que fora crucificado. Seu irmão mais novo, Isukiri (que não aparece na Bíblia), nobremente tomou seu lugar na cruz, fingindo ser do Filho de Deus, enquanto o verdadeiro Cristo rumou para Sibéria.

Poucos anos depois, através do Alaska, chegou ao porto de Hachinohe, a 40km de Shingō. Jesus viajou para a vila, onde se casou, teve três filhos e viveu até os 106 anos.
De acordo com a lenda local, Jesus não teria realizado nenhum milagre morando em Shingō, mas foi uma pessoa boa e generosa.

Além dessa história, os documentos de Takenouchi detalharam como a família Sawaguchi descendeu Cristo, as origens extraterrestres da humanidade, a história de Atlantis.

Em várias entrevistas, ainda segundo o jornal, a família Sawaguchi declarou que sua linhagem messiânica não lhes influencia em nada. Também, declararam-se Budistas ao invés de Cristãos.

Ainda assim, muitos crentes do Cristo japonês apontam algumas tradições locais, como marcar uma cruz negra em suas testas em algumas festividades e coser estrelas de Davi nas roupas dos bebês, como evidências da peregrinação de Cristo a Shingō. Até mesmo o antigo nome da vila (Herai) é tido como de origem hebraica.

Em Shingō ainda é possível se ver a orelha do irmão morto de Cristo e uma mecha do cabelo da Virgem Maria!

6 comentários:

  1. Cada vez que eu afirmo que não tem como o mundo ficar mais bizarro, ele vem e me surpreende...

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    1. Essa versão dos acontecimentos é tão provavel quanto qualquer outra.

      E sinceramente mais interessante que a tradicional.

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  2. Essa também:
    http://www.youtube.com/watch?v=4LRIypcaIX4

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